Queria descrever a idade
Como tempo vivido pós-natalidade
Mas não posso devido os fatos
Ou talvez "causos" que tantos vivi
Não seriam as rugas ou fugas do meu corpo?
Ou seriam as memórias e histórias da minha mente?
Até poderiam ser as velas de tantas primaveras
Mas me restringiria a tão bela epopéia
Pensei, talvez sejam os cantos no chuveiro
Pode ser que sejam os sorrisos na mesa do almoço
Até tentei, mas não pude contar
Seria tão fácil, mas nem pude acreditar
Descobri que não são os dias de um ou de outro
Nem o fato de menos ou mais experiência
Descoberta que me deixou estupefato
Com a verdade que é cada momento bem vivido
Seja na tristeza ou na dor
Na pobreza ou na riqueza
Com ela de fato estou casado
Para que até que a morte nos separe
Crer que as lágrimas contam os meus dias
Ou que os soluços foram meus minutos
Talvez o choro que prendi meus segundos
Mas nem só de tristeza vive o homem
Sorri, alegrei-me, cantei, chorei,
Comi, falei, abracei, mas briguei,
Acordei, dormi, realizei, sonhei,
Foram tantas emoões, quando na verdade, só eu fiquei
De todos os dias ninguém neles todos estava
Só DEUS que com os dedos os contava
Mas de fato prefiro hoje com ELE do que mal acompanhado
Esta idade que para mim é um enfado...
Vítor Tavares Afonso
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Que liiiiiiiiiiindo o poema! Parabéns!
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